Como Big Data impulsiona a gamificação e transforma a experiência do usuário

Conseguir analisar informações em grandes volumes e em pouco tempo pode ser um diferencial para inúmeros setores em uma empresa, especialmente quando se fala em gamificação. A ideia é criar experiências com dinâmicas que remetem aos jogos tradicionais, com elementos personalizados e relevantes para a audiência.

O conceito de Big Data ganhou muito espaço nos últimos anos porque consegue remodelar por completo como as empresas se conectam com seus clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros. 

Conseguir analisar um grande volume de dados em pouco tempo é, de fato, um diferencial. Desde otimizações nas estratégias de marketing até campanhas de vendas, todas as áreas de uma companhia podem se beneficiar dessas informações. 

Uma delas é, sem dúvidas, a gamificação, permitindo que marcas criem experiências que realmente agreguem valor à jornada do usuário. Compreendendo exatamente quem está do outro lado, ela aumenta ainda mais o engajamento das ações, criando soluções personalizadas para cada cenário. 

O que acha, então, de entender mais sobre o que deve ser feito para implementar o Big Data nas experiências gamificadas da sua empresa? Continue a leitura e confira!

O que é Big Data?

Imagem da Unsplash de Campaign Creators 

Big Data é o conceito de coleta, análise e aplicação de grandes volumes de dados em pouco tempo. Reunindo informações de diferentes fontes, como dispositivos IoT, redes sociais e interações em um stand, é possível aplicar os insights gerados para desenvolver estratégias ainda mais personalizadas e exclusivas. 

Levando para a gamificação, essa técnica permite a análise do comportamento dos usuários em grande escala. Ou seja, facilita o processo de adaptação das estratégias de conversão ao identificar quais são as preferências e o comportamento dos usuários, criando experiências únicas que estimulam o engajamento.

Saiba mais: Veja 5 exemplos de gamificação para suas lives e eventos

Para que serve o Big Data?

As aplicações desse conceito são muitas, mas a principal delas é transformar dados brutos em percepções úteis para as empresas, desde a identificação de quais são os comportamentos dos clientes até a previsão de tendências futuras. 

No ambiente empresarial, permite criar vantagens competitivas, melhorar produtos, aprimorar estratégias de marketing e promover a personalização dos serviços oferecidos. Para a gamificação, o Big Data é usado principalmente para entender e identificar o que funciona ou não. 

Uma plataforma de educação online que utiliza esse recurso pode fazer ajustes nos níveis de dificuldade dos desafios conforme o progresso do aluno. Mas tudo isso só é possível quando os dados de interação são coletados, analisados e interpretados.

Quais são os Vs do Big Data?

O Big Data é conhecido por sua capacidade de lidar com um volume gigantesco de informações, mas a sua complexidade vai muito além disso. Para entender melhor como ele funciona, é preciso conhecer os chamados “Vs”, que ajudam a definir os pilares dessa tecnologia.

Volume

Aqui estamos falando da enorme quantidade de dados gerados continuamente. É esse volume disponível que permite análises precisas sobre tendências e ações do público ou sistemas, por exemplo.

Variedade

Também é importante entender que os dados vêm de diversas fontes, como redes sociais, dispositivos inteligentes, transações financeiras e muito mais. Essa diversidade proporciona uma visão mais abrangente.

Velocidade

Ao mesmo tempo em que tudo isso é processado, a velocidade é um fator relevante para que o Big Data funcione. No caso da gamificação, é importante que a coleta e a análise sejam rápidas para criar estratégias ágeis e eficientes.

Veracidade

Mas se tudo até aqui não for preciso, qual é o ponto de tudo isso? A veracidade é tão essencial quanto a velocidade, já que garante a qualidade e confiabilidade dos dados. Afinal, informações incorretas podem levar a decisões equivocadas, o que torna essencial garantir a precisão desse processo.

Valor

O dado, em si, não tem utilidade se não for transformado em ações práticas. Quando falamos em “valor”, portanto, o foco é a capacidade de extrair informações úteis do que foi coletado.

Como o Big Data funciona?

Imagem da Unsplash da Pixabay  

Entender como o Big Data processa informações em escala pode ser a chave para otimizar negócios e tomar decisões mais estratégicas.

Coleta de dados

Para começar, as informações são coletadas de diferentes fontes, como plataformas de mídia social, logs de sistemas, sensores IoT e interações de usuários.

Processamento

Uma vez coletados, o material passa por um processo de transformação. O processamento pode ser em tempo real ou em etapas, sempre conforme a natureza dos dados e a urgência da análise.

Análise

Técnicas como análise preditiva, Machine Learning e mineração de dados são usadas para identificar padrões e gerar insights. No contexto da gamificação, são essas avaliações que permitem a personalização da experiência do usuário com base em suas preferências.

Visualização

Como estamos falando de inúmeras informações, as ferramentas de visualização de dados ajudam a transformá-las em gráficos e dashboards de fácil compreensão, uma etapa importante para que os gestores e decisores saibam exatamente qual caminho seguir.

Quais são os principais tipos de armazenamento de Big Data?

No universo do Big Data, compreender as diferentes formas de armazenamento é essencial para otimizar a gestão de grandes volumes de conteúdo e facilitar o acesso a eles.

Armazenamento em nuvem

Soluções como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud são muito utilizadas para armazenar e processar grandes volumes. Um dos motivos é que elas oferecem escalabilidade e flexibilidade, sendo ideais para empresas que precisam de uma infraestrutura ágil e de baixo custo inicial.

Data Lakes

São depósitos que permitem o armazenamento em seu formato bruto. Diferente dos bancos tradicionais, os Data Lakes aceitam tanto dados estruturados quanto não estruturados, facilitando a ingestão de grandes volumes variados, sem precisar se preocupar com como eles chegam até lá.

Data Warehouses

Projetados para armazenar dados estruturados, como informações transacionais, os Data Warehouses são úteis para análises de históricos, funcionando quase como um depósito, enquanto a opção acima é melhor para análises em tempo real, que exigem mudanças rápidas.

Armazenamento distribuído

Conhecido como Hadoop, ele é um framework de código aberto que permite guardar e processar grandes volumes em clusters distribuídos. Atualmente é uma das tecnologias mais utilizadas para armazenamento de Big Data, proporcionando alta capacidade de processamento.

Quais os desafios do Big Data?

O manuseio de vastas quantidades de elementos apresenta uma série de desafios que precisam ser enfrentados para aproveitar seu verdadeiro potencial. Veja quais são os principais!

Qualidade dos dados

Informações incompletas ou inconsistentes podem prejudicar as observações. Por isso, garantir a qualidade dos dados coletados é essencial, algo que está diretamente relacionado ao “V” de “veracidade” que apresentamos mais acima.

Armazenamento e processamento

Gerenciar essas quantidades exige uma infraestrutura robusta e de alta capacidade. Ao mesmo tempo, a necessidade de escalabilidade pode tornar o custo de operação elevado dependendo do objetivo do seu negócio.

Privacidade e segurança

Outro fator de atenção é que a coleta de informações exige cautela e ações focadas em privacidade e segurança. Estamos falando de um período em que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) está ativa e pode realmente punir empresas que não priorizam a proteção.

Falta de profissionais qualificados

Tudo o que falamos até aqui exige uma equipe que tenha conhecimentos específicos, que nem sempre são fáceis de encontrar no mercado. Sem eles, você não conseguirá coletar, analisar e transformar em estratégias.

Como usar Big Data no seu negócio?

Pensando no contexto da gamificação, a sua empresa pode aplicar o Big Data em diferentes cenários. Confira a seguir! 

Personalização

Com base nesses materiais gerados, é possível personalizar a jornada do seu cliente. Ou seja, desde a oferta de recompensas baseadas no comportamento até a adaptação da dificuldade dos desafios para manter o público engajado.

Prevenção de churn

Essa avaliação completa pode ajudar a identificar padrões que indicam a possibilidade de abandono do serviço. A sua empresa criou uma experiência gamificada e não está funcionando? Sem problemas, o Big Data proporciona a visão para fazer as correções.

Otimização da experiência do cliente

A partir de bases de interações, é possível identificar pontos de atrito na jornada e otimizá-los. Marcas que utilizam gamificação em suas plataformas de e-learning, por exemplo, podem perceber que certos módulos não estão sendo completados, possibilitando ajustes na estrutura do conteúdo.

Análise preditiva

Além de tudo isso, a aplicação desse conceito permite entender atitudes futuras com base em atitudes passadas, algo que pode ser útil para identificar os tipos de recompensas que mais atraem determinado grupo de usuários, aumentando a taxa de sucesso das ações de engajamento. 

O Big Data está transformando a gamificação ao fornecer elementos necessários para criar experiências altamente personalizadas e eficazes. Somando esse cenário aos benefícios de gamificar as interações com o público, a sua marca tem o potencial para criar um diferencial competitivo significativo no mercado. 

Agora que ficou clara a importância do Big Data na gamificação das experiências oferecidas, o que acha de conhecer soluções que colocam ambos os conceitos em prática? Descubra como a IOXtream pode ajudar a sua empresa a criar interações personalizadas para a sua audiência e gerar dados relevantes!