Como escolher ponto de venda: o que analisar para uma decisão mais assertiva
Saber como escolher ponto de venda vai além de encontrar uma rua movimentada. A decisão envolve entender o perfil do público, analisar o tráfego real da região e avaliar se o local tem potencial de vendas a longo prazo. Uma decisão assertiva pode ser a diferença entre lucro ou prejuízo.
Como escolher ponto de venda é uma das decisões mais estratégicas para qualquer negócio no varejo. Afinal, não basta ter um bom produto ou um preço competitivo. Se o local onde você está não conversa com seu público, não tem visibilidade e não oferece um bom fluxo de consumidores, a operação corre sérios riscos.
Ao longo deste conteúdo, vamos explicar quais são os principais critérios que ajudam na escolha do PDV ideal. Desde a análise de fluxo até o estudo de mercado, passando por tipos de ponto, custos envolvidos e boas práticas.
Tudo para você tomar uma decisão mais segura, informada e alinhada aos seus objetivos comerciais. E, claro, com espaço para experiências mais imersivas, que hoje fazem toda a diferença no engajamento com o consumidor. Continue a leitura!
Critérios essenciais para escolher um ponto de venda
Antes de qualquer contrato assinado ou chave entregue, é fundamental avaliar o ponto com base em critérios bem definidos. Essa etapa estratégica vai evitar erros que, mais tarde, custam caro — em tempo, energia e orçamento. Abaixo, veja o que é importante analisar.
Localização e fluxo de pessoas
Um dos primeiros aspectos a observar é a localização de loja. Pontos próximos a centros comerciais, estações de metrô, paradas de ônibus ou mesmo áreas escolares e empresariais costumam garantir alto tráfego de consumidores.
Mas atenção: nem todo lugar movimentado garante bons resultados. É importante identificar se esse fluxo está, de fato, alinhado ao seu perfil de negócio.
Além da movimentação, verifique a visibilidade do PDV. Vitrines expostas, fachada chamativa e fácil visualização por quem passa (a pé ou de carro) fazem diferença na atração espontânea de clientes.
O ideal é visitar o ponto em diferentes horários, dias da semana e até em datas comemorativas, para mapear o comportamento do entorno.
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Perfil do público-alvo
De nada adianta uma loja super movimentada se as pessoas que circulam por ali não têm relação com seu público. A análise do perfil do público-alvo é outro pilar importante.
Um quiosque de acessórios para celular pode funcionar muito bem em uma galeria jovem, mas ser irrelevante em um centro comercial voltado ao público sênior.
Mapear a faixa etária, interesses, poder aquisitivo e até o estilo de vida dos consumidores da região ajuda a entender se há sinergia com sua marca. Aqui, o ponto de venda se torna também um canal estratégico de comunicação.
Concorrência
Observar a concorrência na região pode ser tanto uma ameaça quanto uma oportunidade. Ter lojas semelhantes por perto pode indicar que há demanda ativa naquele entorno — mas também pode significar um mercado saturado. O segredo está em avaliar o nível de diferenciação do seu negócio.
Vale considerar também se a presença dos concorrentes pode ser complementada com ações de destaque: experiências personalizadas, ativações diferenciadas e soluções interativas que geram valor e atraem a atenção para sua loja.
Custos e investimentos
Outro fator que pesa bastante é o custo do ponto comercial. O aluguel deve ser compatível com a projeção de faturamento e o tempo de retorno sobre investimento (ROI). Além do aluguel, inclua no cálculo taxas de condomínio, IPTU, contas fixas e possíveis reformas.
A avaliação de custo não deve ser isolada: precisa ser analisada em conjunto com o potencial de vendas. Um aluguel mais alto em um ponto com alta conversão pode ser mais vantajoso do que um espaço barato com giro baixo.
Segurança e infraestrutura
Iluminação adequada, calçadas acessíveis, banheiros, energia elétrica estável, espaço para estoque e até estacionamento. Tudo isso faz parte da infraestrutura disponível, e deve estar alinhado às necessidades do seu negócio.
A acessibilidade, aliás, é um tema cada vez mais relevante. Rampas, sinalizações, espaço para circulação de cadeirantes ou carrinhos de bebê impactam diretamente a experiência do consumidor — e devem ser considerados no planejamento do PDV.
Análise de mercado e viabilidade
Antes de fechar negócio, vale aprofundar a análise com dados mais robustos sobre a região e seu entorno.
Estudo do potencial de vendas
Com base em informações demográficas, comportamento de consumo e presença de concorrentes, é possível estimar o potencial de vendas do ponto.
Existem empresas especializadas nesse tipo de estudo, mas também é possível coletar dados primários com observação de campo, entrevistas com lojistas e levantamento de benchmarks locais.
Pesquisa sobre hábitos de consumo da região
Saber o que, como, onde e por que as pessoas consomem é um diferencial competitivo. Pesquisas de campo, conversas com moradores e análises de ferramentas como Google Trends e redes sociais ajudam a traçar o estudo de mercado e entender a receptividade a certos produtos ou formatos de loja.
Avaliação do retorno sobre investimento (ROI)
Com todas essas informações em mãos, é hora de simular o investimento total e cruzá-lo com a expectativa de faturamento mensal. Essa conta precisa incluir o valor de instalação, mobiliário, tecnologia, capital de giro e custos fixos.
Só assim será possível projetar o tempo para recuperar o investimento inicial e avaliar se o ponto é realmente viável.
Tipos de ponto de venda
A decisão não se limita apenas ao local físico. O formato do ponto também influencia diretamente a operação e o relacionamento com o consumidor.
Loja física em shopping, rua ou bairro estratégico
Lojas em shoppings oferecem estrutura, segurança e fluxo constante. Já os pontos em ruas comerciais ou bairros estratégicos permitem maior personalização e independência, além de custos geralmente mais acessíveis. A escolha vai depender do modelo de negócio e do público-alvo.
Quiosques e pop-ups
Ideais para testes de mercado, lançamentos ou ações sazonais. Os quiosques permitem operação enxuta com menor investimento. Já os pop-ups trazem o fator novidade, despertando a curiosidade e o senso de urgência nos consumidores.
Pontos de venda compartilhados ou coworking comercial
Essa modalidade vem ganhando espaço por oferecer economia, flexibilidade e networking. Compartilhar um espaço com outras marcas pode gerar sinergia e atrair um público diversificado, além de reduzir significativamente os custos operacionais.
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Boas práticas e dicas finais
Mesmo após definir o ponto de venda, a avaliação contínua é essencial para garantir que a escolha se mantenha estratégica ao longo do tempo.
Algumas boas práticas podem ajudar a confirmar se o local realmente funciona e a evitar surpresas que só surgem com a operação rodando. Confira:
- Visite o local em horários variados: faça a análise de fluxo de clientes pela manhã, à tarde, à noite e aos fins de semana. O movimento pode mudar drasticamente ao longo do dia, impactando diretamente o desempenho da loja.
- Converse com lojistas da região: perguntar sobre o histórico do ponto, o perfil dos consumidores e os desafios enfrentados por outros comerciantes traz insights valiosos que não aparecem em contratos ou plantas baixas.
- Pesquise o histórico do espaço: entenda o motivo de lojas anteriores terem saído, o tempo que o ponto está vago e se houve problemas recorrentes no imóvel ou na área.
- Considere o crescimento futuro: avalie se o espaço comporta ampliação, novos formatos de atendimento ou instalação de tecnologias interativas. Isso evita trocas prematuras e garante que a operação acompanhe a evolução do negócio.
Já sabe como escolher ponto de venda? Agora é hora de inovar!
Escolher o ponto de venda certo é uma soma de fatores. Não basta ter um espaço bonito ou barato: é preciso avaliar localização, público, concorrência, estrutura e viabilidade com cuidado e estratégia.
Mas mais do que isso, é essencial inovar e pensar em como transformar esse espaço em um ambiente que realmente conquiste o consumidor.
É aqui que entram soluções como o StoreX. Ao incorporar tecnologias de interação, realidade mista e gamificação ao ponto de venda, as nossas soluções permitem criar experiências memoráveis que diferenciam sua loja da concorrência e geram mais engajamento e vendas.
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