Display no PDV: o que é, tipos e benefícios
Display no PDV é tudo aquilo que orienta o olhar do cliente e torna a escolha mais fácil no exato momento da compra. Pense em estruturas, suportes, peças de comunicação e tecnologias que apresentam produtos, organizam categorias e dão cara à sua marca — do expositor de balcão ao totem digital.
Display no PDV é aquele “empurrãozinho” que ajuda o cliente a decidir sem pressa e sem dúvida. São estruturas, peças e telas que guiam o olhar, organizam a prateleira e contam, de forma prática, porque um produto merece ir para a cesta. Nada de enfeite gratuito: é estratégia, experiência e resultado.
Pode ser um expositor compacto no balcão, uma ponta de gôndola com narrativa simples, um display de chão que cria uma “ilha” ou um totem digital que demonstra o uso. Tudo para reduzir fricção, destacar benefícios e tornar a escolha mais fácil.
Tipos de displays no PDV
Antes de mergulhar nos formatos, vale um lembrete rápido. Cada display cumpre um papel específico no fluxo de compra. Uns param a pessoa, outros orientam a jornada ou abrem espaço para experimentação.
Abaixo, estão os principais modelos de forma prática, com exemplos de uso:
Displays de balcão: para produtos de impulso
Os displays de balcão ficam próximos ao checkout ou sobre superfícies de atendimento. Funcionam bem com itens de baixo ticket e alta reposição — chicletes, pilhas, mini cosméticos, cabos, cartões-presente.
Um display de balcão eficiente é compacto, tem comunicação direta e acesso simples com uma mão. Se possível, inclua teste rápido (ex: amostra de fragrância) e preço visível para acelerar a decisão.
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Gôndolas e end caps: destaque em corredores
Gôndolas organizam a categoria; end caps (pontas de gôndola) carregam campanhas, novidades e combos.
O display de gôndola deve facilitar a navegação do cliente. Para isso, use sinalização clara de subcategorias, organize os produtos por blocos de cor, mantenha alturas adequadas (linha dos olhos e das mãos), garanta frentes completas e deixe os preços sempre visíveis.
Já os end caps precisam contar uma história rápida e objetiva. Foque em três pontos:
- o que é o produto,
- por que vale a pena escolher,
- quanto custa.
Mantenha o visual limpo e evite excessos. E lembre-se: o abastecimento precisa estar sempre em dia.
Displays de chão: grande visibilidade
O display de chão cria ilhas temáticas no salão de vendas. Ele serve para romper a monotonia do corredor, apresentar lançamentos e ancorar display promocional sazonal (volta às aulas, verão, datas comemorativas).
Dê estabilidade à base, mantenha a altura até 1,60 m para leitura confortável e use volumes que convidem a tocar. Se possível, inclua um elemento instagramável (forma, textura ou luz) para ampliar o alcance orgânico.
Totens e displays digitais: conteúdo dinâmico e interativo
Totens, telas e projetores trazem movimento, prova social, comparadores e instruções. Em áreas de alta consideração (eletro, dermocosméticos, bebidas especiais), um display digital reduz dúvidas, demonstra usos e habilita experiências guiadas.
O diferencial está na atualização rápida de conteúdos, testes A/B de criativos e integração com estoque e preço em tempo real.
Displays especiais: lançamento de produtos ou promoções sazonais
Esses displays são estruturas temporárias e temáticas, geralmente acompanhadas de degustações ou demonstrações. Eles funcionam muito bem para destacar kits, edições limitadas e ativações sensoriais que envolvem aroma, som ou texturas.
Nesses casos, o merchandising no PDV se conecta diretamente ao branding: o formato do display expressa o posicionamento da marca, enquanto a experiência oferecida cria lembrança emocional no consumidor.
Funções e benefícios do display no PDV
Depois de definir os formatos, é hora de pensar no propósito. Displays não são elementos decorativos — eles existem para gerar resultado. A seguir, os papéis essenciais que desempenham no ponto de venda.
Destacar produtos e promoções
Um display eficiente acompanha a estratégia comercial do dia, da semana ou do mês. Ele organiza produtos por clusters — como ocasião de consumo, ticket ou sazonalidade — e destaca vantagens objetivas, como preço especial, combos, brindes ou garantia estendida.
A comunicação visual deve ser clara, direta e hierárquica, apresentando título, benefício, preço e um call to action bem definido.
Influenciar o comportamento de compra
A disposição, o fluxo e os estímulos do PDV alteram o caminho do consumidor: produtos de impulso próximos ao checkout, itens complementares exibidos lado a lado ou oportunidades de experimentação ao alcance das mãos.
Displays facilitam “microdecisões” rápidas, reduzem dúvidas e orientam escolhas pelo contexto. Em outras palavras, diminuem o esforço cognitivo e aumentam a conversão.
Melhorar a comunicação da marca
Cada display é um ponto de contato que reforça a identidade da marca. Paleta de cores, tipografia, ícones, materiais e linguagem visual ajudam a comunicar quem você é.
Displays personalizados tiram o produto da “paisagem de gôndola”, evidenciam atributos como tecnologia, sustentabilidade, luxo ou acessibilidade e fortalecem a consistência entre o on e o off. Branding forte depende de repetição coerente — e o PDV faz parte essencial desse ciclo.
Leia também: Ativação de marca: o que é, tipos e exemplos de sucesso
Otimizar o espaço da loja
Displays bem dimensionados aumentam capacidade de exposição, facilitam reposição e mantêm a loja “respirando”.
Use alturas para organizar famílias, frentes para produtos carro-chefe e acessórios em ganchos laterais. Resultado: mais sortimento aparente em menos metros, sem poluir.
Estratégias para escolher e posicionar displays
Definidos os papéis, chega o momento de colocar em prática. O planejamento deve considerar dados — como vendas, fluxo e mapas de calor — e também a jornada do cliente, que passa por entrada, descoberta, comparação, decisão e checkout. A seguir, vêm os critérios que ajudam a evitar desperdícios.
Localização estratégica no PDV
Mapeie caminhos quentes e frios. Entradas pedem novidade e impacto; corredores principais pedem navegação; áreas de espera pedem experimentação leve; checkout pede conveniência.
Em lojas pequenas, reduza barreiras físicas; em lojas grandes, crie “âncoras” que orientam o percurso.
Design atraente e coerente com a marca
Escolha materiais e acabamentos que combinem com o posicionamento: madeira e juta para natural; acrílico e metal para tech; papel cartão com certificação para sustentável.
Tipografia legível, contraste bom e hierarquia visual mandam mais do que “efeitos”. Quando possível, inclua elementos táteis e olfativos — o sensorial impulsiona a lembrança.
Atualização constante de conteúdo e preços
Oferta desatualizada derruba confiança. Tenha um ritual: calendário de campanhas, checagem de rupturas, revisão de materiais de ponto de venda e manutenção (limpeza, iluminação, eletrônica).
Para displays digitais, padronize templates e mantenha uma biblioteca de criativos por categoria.
Integração com campanhas de marketing
Use o mesmo conceito criativo do e-commerce, mídia paga e redes sociais. QR Codes levam a reviews, listas “compre o look” e tutoriais. Cupom exclusivo do canal físico fecha o ciclo e mede impacto. No pós-venda, capte opt-in para CRM e acione recompra.
Veja mais: Como aplicar marketing em PDV para destacar produtos e promoções
Tendências em displays no PDV
O varejo físico virou palco de experiências — e a tecnologia habilita medição, personalização e histórias mais ricas. Tendências não são modas quando geram valor mensurável.
Displays digitais e interativos
Telas, sensores e projeções transformam vitrines e corredores em interfaces vivas. Demonstrações “toque e veja” tornam-se comparadores ou guias.
Em eletrônicos, por exemplo, o cliente pode testar o brilho de projetores, modos de uma câmera ou assistir a um unboxing curto no display de chão com som direcional. A vantagem? Conteúdo dinâmico, testes rápidos de mensagem e atualização por lote.
Personalização e experiências sensoriais
Personalizar é adaptar mensagem, ritmo e estímulos. Experiências táteis (amostras de tecidos, pressionar teclas, girar botões), sonoras (falas breves, trilhas) e olfativas aumentam permanência.
Combine kits “para mim”, “para presente” e “para começar” com display promocional. A curadoria reduz a ansiedade de escolha e acelera a compra por ocasião.
Sustentabilidade e materiais recicláveis
Responsabilidade ambiental pesa na decisão e ajuda a reduzir custos. Prefira papéis certificados, plásticos reciclados, alumínio reaproveitado e estruturas modulares.
Planeje displays reutilizáveis com partes intercambiáveis por campanha. Além do impacto positivo, a montagem fica ágil e a comunicação mais coerente.
Integração com dados e análise de comportamento do consumidor
Câmeras de contagem (respeitando privacidade), mapas de calor, beacons e leitura de inventário dão visão do que funciona: taxas de toque, tempo de permanência, conversão por posição.
Com dados, você tira displays do “achismo” e entra em melhoria contínua — do criativo ao planejamento.
Boas práticas para transformar display em resultado
Antes de listar as dicas, vale um contexto rápido: coerência e consistência têm mais impacto do que uma peça “genial” isolada. Displays realmente performam quando existe processo por trás. Dito isso, seguem as boas práticas:
- Planeje pela jornada: defina onde você vai captar atenção, onde o consumidor deve comparar e onde ele finaliza a compra.
- Defina um KPI por display: pode ser parada, experimentação, conversão, ticket médio ou cadastro.
- Padronize layouts: o uso de templates acelera atualizações e facilita testes A/B.
- Garanta abastecimento contínuo: um display sem produto quebra a promessa e reduz a confiança.
- Mensure e itere: compare posições, alturas, mensagens e formatos a cada ciclo para entender o que funciona melhor.
Display é linguagem, processo e teste. Quando bem pensado, organiza a loja, acelera a decisão e dá personalidade à marca.
Dos formatos físicos — como display de gôndola, display de chão e display de balcão — aos recursos digitais, tudo atua em conjunto para transmitir confiança e clareza no ponto de venda.
Com o uso de dados, é possível avaliar cada etapa, eliminar excessos e direcionar esforços para o que realmente gera resultado.
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